
1º) A banalização da sexualidade: o acúmulo de cenas sexuais de todos os tipos sendo despejadas continuamente sobre a criança faz com que ela aprenda a ver o sexo como algo banal, que se faz porque todos fazem, porque o grupo pressiona e não pelo significado pessoal que possa ter. Pesquisas recentes atestam esse "fazer por fazer."
2º) O efeito identificação: cenas sexuais apresentadas por jovens atraentes, com quem os adolescentes se identificam e para os quais as conseqüências do ato nunca aparecem como de fato são, têm todas as condições para serem imitadas. Isso se aplica não só à sexualidade, naturalmente, e é à base de toda estratégia de marketing. Muitos dirão que isso não é assim tão grave, já que afinal, a maior influência sobre a criança é a família, e que nas famílias bem estruturadas a influência da televisão na sexualidade delas será mínimo. Se esse raciocínio fosse verdadeiro, então não haveria razão para se proibir o marketing de fumo e bebida alcoólica, pois crianças bem orientadas, não fumariam nem se alcoolizariam. No entanto, nossa sociedade houve por bem proibir esse tipo de propaganda. A família é muito importante para a criança, mas não podemos esquecer que, na adolescência, surgem identificações secundárias, isto é, novos modelos, além dos pais, começam a ter importância para os jovens. Além disso, em nosso meio, o que ocorre, é que a televisão estimula massivamente tipos de saída duvidosos, para dizer o mínimo, para o erotismo e para a agressividade, para crianças já submersas em promiscuidade e violência. Essa combinação torna-se, de fato, explosiva.
3º) Os mecanismos de defesa que atuam na adolescência hoje, acreditam alguns, com tanta informação, os jovens saberão defender-se usando a camisinha. Pois bem, muitos não o fazem. As pesquisas mostram que mesmo com todas as informações possíveis, muitos jovens não se previnem. O fato é que cada jovem terá seu próprio ritmo na organização de seu mundo mental. Enquanto isso não se processa, o jovem não tem condições de pensar a sexualidade e suas conseqüências, com a clareza com que uma pessoa adulta o faria.
Livres dos preconceitos e repressões das gerações anteriores, os orientadores se dispõem a ensinar aos jovens como se proteger; só que nem sempre eles querem, ou conseguem aprender. As conseqüências do sexo irresponsável são graves. Portanto, esse incentivo generalizado à atividade sexual dos jovens é uma inconseqüência de quem o faz. Além disso, ouvimos tanto falar que os jovens estão iniciando a atividade sexual cada vez mais cedo, que fica no ar a impressão de que alguma modificação biológica está ocorrendo na espécie humana. Isso não é verdade.
Livres dos preconceitos e repressões das gerações anteriores, os orientadores se dispõem a ensinar aos jovens como se proteger; só que nem sempre eles querem, ou conseguem aprender. As conseqüências do sexo irresponsável são graves. Portanto, esse incentivo generalizado à atividade sexual dos jovens é uma inconseqüência de quem o faz. Além disso, ouvimos tanto falar que os jovens estão iniciando a atividade sexual cada vez mais cedo, que fica no ar a impressão de que alguma modificação biológica está ocorrendo na espécie humana. Isso não é verdade.
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