REFRIGERANTE DE MACONHA. "MANERO"!

Como na terra do Tio San tudo é possível e muita coisa surge de lá temos para fevereiro o lançamento do primeiro refrigerante de maconha no estado do Colorado. Em 1996 Califórnia aprovou o uso da maconha para fins medicinais e outros 13 estados acabaram aprovando a medida e o refrigerante nasce desta desculpa. Uma companhia norte-americana criou esta nova linha de refrigerante contendo maconha entre seus ingredientes. Segundo a revista Time, essa não é primeira bebida do tipo no mercado, mas um dos criadores do refrigerante, Clay Butler, afirmou que "adultos têm um direito inalienável de pensar, comer, fumar, beber, ingerir e usar o quer quiserem". Entre as bebidas que comporão a nova linha de produtos baseados em marijuana estará a Canna Cola - cada garafa deve custar entre US$ 10 e US$ 15 (de R$ 17 a R$ 24) e contém de 35 mg a 65 mg da substância ativa da droga, o THC (tetrahidrocanabinol). Um dos objetivos da Canna Cola é servir de opção às pessoas que usam maconha por indicação médica.

São 15 os Estados americanos onde o uso da maconha para fins medicinais é legal. No entanto, as condições para sua legalidade mudam de um lugar para o outro, e maconha, independentemente do propósito, continua sendo ilegal pelas leis federais. Há um projeto de lei no Congresso assinado pela senadora Dianne Feinstein, conhecido como "Brownie Law", aprovado pelo Senado no ano passado. A proposta é aumentar as penas para os que fazem produtos que misturem maconha com "algo doce". De acordo com Scott Riddell, criador da empresa que comercializará a bebida, os níveis de THC em "Canna Cola" serão menores que os de outras bebidas do mesmo tipo que já estão no mercado. O efeito no organismo é similar ao de uma "cerveja suave".

Agora seria bom se esta nova onda ficasse só nas fronteiras dos EUA mas como estamos numa aldeia global o que ocorre lá em efeitos globalizante toma conta do mundo, logo, logo as pautas mediáticas terão um novo assunto: a entrada ilegal do Refrigerante da Maconha nos morros, favelas e bairros nobres do Brasil. O poder público terá desafios para evitar o consumo de um novo produto mas fácil de consumi e comercializar podendo ter fácil acesso em todas as classes. Haverá uma nova linha de produtos para os que comercializam a maconha agora liquida, geladinha e refrescante.