1 OUTRO OLHAR

Seja bem vindo ao meu espaço democrático onde não há censura, aqui não quero criar ideologias e nem doutrinas de vida e sim, expressar a minha opinião sobre aquilo que me causa inquietação. Pode ser que o meu OUTRO OLHAR não esteja na mesma direção do seu, isso não me incomoda, pelo contrário prova que cada um é pautado nas suas experiências e têm sua forma de pensar e analisar.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

PEIXE O GOVERNO DÁ, A VARA NÃO.


É inacreditável como o meu país tenta mostrar para o mundo que já ultrapassou a condição de subdesenvolvimento e quer si agregar ao grupo dos países mais rico do mundo. Pode até ser que chegue ao ponto mais alto do pódio mundial na condição financeira, econômica e política mais social é muito difícil. Esta dificuldade esta alicerçada na indisposição dos nossos políticos, os homens do poder em querer mudar nossa realidade social com leis respeitáveis e coerentes. Chega de dar “peixes” aos brasileiros e esconder a vara de pescar com medo de que os súditos aprendam o caminho das pedras e possam construir outro cenário ao ponto de excluir de sua trilha, corruptos e pescadores de sonhos de uma independência social. A política “pão e circo” da antiga Roma continua bem viva nos beneplácitos da governabilidade brasileira pintada com outras cores, mas mantendo o mesmo propósito. Comodismo e alienação em parceria ou seja, o governo garante o pão e o Globo o circo. A educação seria a válvula de escape para que cada brasileiro tivesse condição de criar seu próprio suporte e desenvolver sem depender do assistencialismo vicioso através de bolsa, cotas, ajuda de custo, benefícios etc.

No dicionário Aurélio o termo “assistência social” é definido como serviço gratuito de natureza diversa, prestado aos membros da comunidade social, atendendo as necessidades daqueles que não dispõem de recursos. Assistencialismo que por sinal nem consta no dicionário, é na verdade uma deformação na prestação da “assistência social”, envolvendo trocas de favores e critérios poucos claros na forma de seleção dos beneficiários. Até quando uma parcela da população não ira dispor de recursos necessários para sobrevivência? Se depender do Estado, sempre. Por que existe o anzol que tem diversos nomes que os prende pela boca e pelo bolso numa relação de trocas e obrigações.

São tantas medidas assistencialistas que percebemos uma cronologia negativa que vai influenciando o contexto cultural e social do país como: se um cidadão começa a transar a vontade sem compromisso só por mero prazer o governo garante a camisinha, esqueceu da camisinha o governo dá a pílula do dia seguinte. Caso a camisinha e a pílula do dia seguinte não consigam evitar uma gravidez o estado dá a Bolsa Família. Fora isto tem a Bolsa Desempregado, não tem terra o governo da à Bolsa invasão e ainda garante a aposentadoria. E o pior mas degradante é o Auxílio à reclusão, ou seja, o cidadão transa a vontade, faz filho como coelho não procura emprego e resolve rouba, assaltar e em caso de ser preso ele pode ficar na cadeia comendo e bebendo tranqüilo a nossa custa por que o bom governo diz em alto e bom som que todo presidiário com filhos tem direito a uma bolsa que, é de R$798,30 "por filho" para sustentar a família, já que o coitadinho não pode trabalhar para por estar preso.

Vendo este quadro de incentivo social perturbador onde o sujeito e paparicado, apoiado e compreendido pelo governo com o cunho de mantê-lo sempre a margem da sociedade fica claro que o Brasil nunca será um pais integrante do G7, G8 etc. Continuaremos sendo quintal dos grandes com cara de terraço. Nunca chegaremos ao pódio enquanto o retrato social for manipulado pelo photoshop do governo. É desgostoso saber que existem cidadãos que andam na linha, são exemplares, cumpri suas obrigações e o retorno que tem é um despeito pleno e cínico sendo escravo do trabalho duro, da carga tributária considerada a maior do mundo para sustentar milhões de pessoas que vivem do Fome-Zero e do Bolsa-Família sem nenhum estimulo que os faça ter atitude capaz de transforma a sua condição de fantoche do governo em diretor de sua própria peça/história no palco da vida.

Um comentário:

OziOE disse...

Os políticos federais só se importam com os mais pobres a cada quatro ano, antes desse período dão uma pequena esmola e mantem-os na alienação e ignorância (pois são mais uteis assim na hora da eleição.

http://esopoe.blogspot.com/