1 OUTRO OLHAR

Seja bem vindo ao meu espaço democrático onde não há censura, aqui não quero criar ideologias e nem doutrinas de vida e sim, expressar a minha opinião sobre aquilo que me causa inquietação. Pode ser que o meu OUTRO OLHAR não esteja na mesma direção do seu, isso não me incomoda, pelo contrário prova que cada um é pautado nas suas experiências e têm sua forma de pensar e analisar.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

UM ASSALTO PRÉ E PÓS-PAGO NO BRASIL


Em audiência pública na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Federal para discutir as tarifas de telefonia móvel praticada no país, o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) apresentou pesquisa mostrando que o consumidor brasileiro ainda paga muito para ter uma linha de celular, e por conta dos preços altos,usa pouco o serviço. Na modalidade pré-paga, os valores praticados pelas operadoras no Brasil são superiores de outros países latino-americanos e o preço alto se reflete num baixo uso das linhas. De acordo com a pesquisa Global Matrix 2008, no Brasil o assinante pré-pago fala em média 70 minutos por mês. No Chile, onde a tarifa por minuto corresponde a R$ 0,43 os usuários da mesma modalidade falam ao celular em média 150 minutos por mês.

Segundo o mesmo estudo, a média de uso total do Brasil, somando os assinantes pós e pré-pago, é de 85 minutos falados por mês, a quarta mais baixa do mundo, atrás apenas do Peru, do Marrocos e Filipinas. A explicação para o preço alto pode estar na ausência de uma regulamentação mais forte no setor. "Como a telefonia móvel é prestada em regime privado, as tarifas são definidas pelas próprias operadoras, que apenas comunicam os preços ao órgão regulador. Já na telefonia fixa, os reajustes são definidos pela Anatel [Agência Nacional de Telecomunicações, ” aponta Estela Guerrini, advogada do Idec.
Apesar de pagar caro, o consumidor brasileiro não conta com boa qualidade, já que a telefonia móvel figura entre os setores mais reclamados nos órgãos de defesa do consumidor. Para o Idec, a portabilidade numérica (que permite que o consumidor troque de operadora e mantenha seu número) e disputa de pelo menos quatro empresas no setor, apesar de positivas, são insuficientes para garantir qualidade aos consumidores. "Se todos os serviços são ruins, todos os atendimentos inadequados e todos os preços são altos, os problemas enfrentados pelos consumidores permanecem", destaca Guerrini.Assim, junto com a concorrência, é imprescindível mais respeito por parte das empresas às normas mais básicas de proteção ao consumidor e são essenciais medidas preventivas e repressivas por parte da Anatel para que todos os direitos dos consumidores sejam respeitados.



*Fontes: Jornal O Estado do Maranhão e o site do IDEC

Um comentário:

Vanessa disse...

Realmente o celular em se tratando de operadora é um mal necessário. O que parece é que as operadoras não estão nem aí se o serviço presta ou não, já que os clientes precisam do serviço. A "OI", Aff! Tem que usá-la à base de terapia. Pois há horas que ela estressa tanto que da vontado comenter suicídio. rsrs