1 OUTRO OLHAR

Seja bem vindo ao meu espaço democrático onde não há censura, aqui não quero criar ideologias e nem doutrinas de vida e sim, expressar a minha opinião sobre aquilo que me causa inquietação. Pode ser que o meu OUTRO OLHAR não esteja na mesma direção do seu, isso não me incomoda, pelo contrário prova que cada um é pautado nas suas experiências e têm sua forma de pensar e analisar.

segunda-feira, 1 de março de 2010

O GOLIAS “CRACK” EM AÇÃO


Finalmente o poder público resolveu estabelecer uma política que visa contemplar os usuários de crack através da criação de um grupo especializado na repressão ao consumo em todo o país criado pelo governo federal.. A unidade, com previsão de ser instalada em 30 dias, contará com policiais civis e militares, além da participação de guardas municipais, que ajudarão com informações sobre as áreas onde a droga é vendida.

Crack é uma droga feita a partir da mistura de cocaína com bicarbonato de sódio geralmente fumada. É uma forma impura de cocaína e não um sub-produto. Chega ao sistema nervoso central em dez segundos, devido ao fato de a área de absorção pulmonar ser grande e seu efeito dura de 3 a 10 minutos, com efeito de euforia mais forte do que o da cocaína, após o que produz muita depressão, o que leva o usuário a usar novamente para compensar o mal-estar, provocando intensa dependência. Não raro, o usuário tem alucinações, paranóia (ilusões de perseguição). Em relação ao seu preço, é uma droga mais barata que a cocaína. O uso de cocaína por via intravenosa foi quase extinto no Brasil, pois foi substituído pelo crack, que provoca efeito semelhante, sendo tão potente quanto a cocaína injetada. A forma de uso do crack também favoreceu sua disseminação, já que não necessita de seringa — basta um cachimbo, na maioria das vezes improvisado, como uma lata de alumínio furada, por exemplo.

A iniciativa é excelente mas muito restrita para dimensão da problemática que destroi a nossa juventude. O crack é só uma simples parcela do todo. O problema transformou-se numa bola de neve, num círculo vicioso — sem trocadilhos —, em que o iniciante de hoje é o consumidor assíduo do futuro e que vai levar novos jovens a experimentarem e se viciarem. Uma das etapas mais crônica que temos — governo e sociedade — é romper esse ciclo vicioso, ou, pelo menos, diminuir sua dinâmica avassaladora. E para isso não basta somente ter a policia civil, militar ou a participação da guarda municipal. Se for para atingir os usuários de forma agressiva aplicando a lei na sua totalidade faz sentido tê-los neste desafio. Mas a questão nno morre somente neste contexto por que se fosse já tínhamos tido avançam.

Ter pessoas especializadas no assunto é o caminho para combatê-lo, mas, uma política publica direcionada contra este mal que atinge a sociedade em diversos ângulos seria decretar uma lutar contra este destruidor de sonhos. O governo precisa de forma racional ter estratégia como campanhas intensas nos veículos de comunicação, incluir de forma agressiva esta questão no cenário da educação e ampliar o debate no seio da família onde é a raiz de tudo. A postura e o exemplo dos pais são fundamentais. É preciso estar aberto ao diálogo, mas ao mesmo tempo atento para repreender e orientar, quando for necessário. O acesso às informações, ao lazer, à cultura é ingrediente indispensável. Dentro desse ambiente, o jovem poderá até experimentar algum tipo de droga, mas, com o tempo, tenderá a fazer as escolhas corretas.

Mais de todo debate proposto, faz-se necessário estar completamente conscientes de uma verdade impar - esse é um problema de todos nós. Pais, governantes, cidadãos. Se não enxergamos com um olhar de compaixão, amor, compreensão e interação se não nos organizarmos e nos mobilizarmos cada vez mais, a droga e a violência — sua irmã gêmea — destruirão pouco a pouco os melhores valores da nossa sociedade. E a prevenção junto aos jovens é nosso melhor caminho. Por que o crack é uma droga avassaladora no Brasil. Ela está matando. È e o lixo da cocaína.

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