1 OUTRO OLHAR

Seja bem vindo ao meu espaço democrático onde não há censura, aqui não quero criar ideologias e nem doutrinas de vida e sim, expressar a minha opinião sobre aquilo que me causa inquietação. Pode ser que o meu OUTRO OLHAR não esteja na mesma direção do seu, isso não me incomoda, pelo contrário prova que cada um é pautado nas suas experiências e têm sua forma de pensar e analisar.

domingo, 15 de março de 2009

“LOBOS SEXUAIS DE PLANTÃO" 2


A violência sexual seja de que nível for causa uma ferida na alma e um trauma tão grande que leva tempo para cicatrizar e as vezes fica aberta a vida toda e quem sente essa dor no âmago do silencio de sua vergonha é a própria vitima. Quando uma criança é objeto desse ataque covarde e o fato vira noticia a preocupação dos pais, família e autoridade publica é prender e punir o lobo que estrangulou a alma dessa criança e depois tudo passa, mas, e a história de vida da pessoa ultrajada muda por completo.

Não importa em que categoria se foi abusado sexualmente, as conseqüências são importantes para a pessoa acometida e não são incomuns casos em que a vítima leva a culpa e rancor por um período de uma vida. Muitos dos pacientes com distúrbios sexuais e psiquiátricos já foram abusados de alguma forma na infância. As estatísticas dizem também que um abusado na infância tem grandes possibilidades de ser um “abusador” no futuro. O cerne da questão está justamente nesse ângulo, as vitimas sem nenhum auxilio psicológico e apoio da família podem gerar outras vitimas e o ciclo ser devastador. O carinho e amor dentro de casa, educação por parte dos pais e das escolas ainda são a forma mais segura de evitar danos. A família é o alicerce fundamental para restaurar as emoções e equilíbrio psicológico dessa criança, todavia o que espanta é a omissão e despreparo familiar que se esconde da responsabilidade transferindo- a, deixando a vitima vulnerável aos seus fantasmas. O tratamento adequado pode reduzir o risco da criança desenvolver sérios problemas no futuro.

Os psiquiatras da infância e adolescência podem ajudar crianças abusadas a recuperar sua auto-estima, a lidar melhor com seus eventuais sentimentos de culpa sobre o abuso e a começar o processo de superação do trauma. O abuso sexual em crianças é um fato real e é mais comum do que muita gente pensa. Alguns trabalhos afirmam que pelo menos uma a cada cinco mulheres adultas e um a cada 10 homens adultos se lembra de abusos sexuais durante a infância.Felizmente, os danos físicos permanentes como conseqüência do abuso sexual são muito raros. A recuperação emocional dependerá, em grande parte, da resposta familiar ao incidente. As reações das crianças ao abuso sexual diferem com a idade e com a personalidade de cada uma, bem como com a natureza da agressão sofrida. O período de readaptação depois do abuso pode ser difícil para os pais e para a criança. Muitos jovens abusados continuam atemorizados e perturbados por várias semanas, podendo ter dificuldades para comer e dormir, sentindo ansiedade e evitando voltar à escola.

As principais seqüelas do abuso sexual são de ordem psíquica, sendo um relevante fator na história da vida emocional de homens e mulheres com problemas conjugais, psicossociais e transtornos psiquiátricos. Um número muito grande de desajustes emocionais e toda sorte de distúrbios da personalidade na idade adulta tem raízes em episódios ocorridos na infância ou adolescência. Precisamos nos preocupar de forma mais consciente com o futuro dessas vitimas. Exigir que o poder público mude a política de tratamento e tenha um olhar mas penetrado para as seqüelas que poderão refletir na sociedade.

2 comentários:

Anônimo disse...

Este assunto foi muito oportuno, visto que, a violência sexual contra crianças só vem aumentando e acredito que muitas das vezes é realmente por falta de esclarecimentos dentro de casa. O assunto é grave e precisa ser visto com carinho pelas nossas autoridades e dentro das famílias e comunidade.

Um abraço,

Anônimo disse...

ok. cheguei aqui. o endereço do meu é dylpires.zip.net