1 OUTRO OLHAR

Seja bem vindo ao meu espaço democrático onde não há censura, aqui não quero criar ideologias e nem doutrinas de vida e sim, expressar a minha opinião sobre aquilo que me causa inquietação. Pode ser que o meu OUTRO OLHAR não esteja na mesma direção do seu, isso não me incomoda, pelo contrário prova que cada um é pautado nas suas experiências e têm sua forma de pensar e analisar.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

DIRETRIZES CURRICULARES DO CURSO DE JORNALISMO.


Foi instalada nesta quinta-feira, 19, a comissão de especialistas que vai subsidiar o Ministério da Educação na revisão das diretrizes curriculares do curso de jornalismo. No primeiro encontro, foi definido o cronograma dos trabalhos que contará com consulta disponível na internet e a realização de três audiências públicas para contribuições dos diversos segmentos da sociedade civil, das universidades e de representantes do mercado de trabalho. Até a próxima semana estará disponível no portal do MEC uma página eletrônica para o envio de contribuições sobre aspectos levantados pela comissão. O prazo para o envio de sugestões vai até o dia 30 de março.

As audiências públicas devem ocorrer nos estados do Rio de Janeiro, Pernambuco e São Paulo, nos dias 20 de março, 24 de abril e 18 de maio, respectivamente. A intenção, de acordo com o presidente da comissão, professor José Marques de Melo, é garantir que, além dos membros da comissão, demais setores da sociedade também possam opinar sobre o perfil e as competências desejáveis do profissional de jornalismo.

“Cada audiência será focada em um público específico. Para a primeira, serão convidados professores e intelectuais da área; na segunda, representantes das associações, entidades de classe e jornalistas profissionais que estejam no mercado de trabalho; e para a terceira, segmentos da sociedade civil, movimentos sociais e organizações não-governamentais”, afirma o professor.

Durante a abertura dos trabalhos, a secretária de educação superior, Maria Paula Dallari Bucci, destacou a importância e o pioneirismo da comissão de especialistas. “Com o jornalismo estamos iniciando um trabalho de revisão das diretrizes curriculares dos cursos de graduação do país, uma vez que muitas estão desatualizadas e não correspondem mais à realidade de diversas profissões.” As diretrizes curriculares orientam as instituições de ensino superior no processo de formulação do projeto pedagógico de um curso de graduação e, no caso do jornalismo, foram estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) em 2001.


José Marques de Melo defendeu ainda a proposta de revisão das diretrizes como uma oportunidade para o reconhecimento das particularidades e da relevância social da profissão. “Apesar de ser fundamental para o exercício da democracia, o jornalismo enfrenta hoje um dilema de ser um curso sem personalidade própria, e por isso é importante que se forme um jornalista para a sociedade e não para as empresas e corporações.”


As informações são do MEC

3 comentários:

Anônimo disse...

super-enteressante, gostei...

Anônimo disse...

Que pena que se façam tais iniciativas quando os cursos apresentam problemas, mesmo que de identidade; como dizem: antes tarde do que nunca. O certo é que todos os curso passem por constantes avaliações para que as universidades possam formar melhores profissionais e envolvidos com as questões sociais.

Anônimo disse...

Acredito que a partir do momento que consigo, causar a indiginação da opinião pública, contra atos repulsivos como o abuso de crianças e adolescente, estou deixando um recado e uma marca social, fazendo alguma coisa com essa indiginação, transformando-a em atitude. E um texto não deixa de ser uma atitude para pensar sobre determindas realidades, seja a exploração sexual, drogas, enfim percisamos de pessoas que façam as ações de mudanças. E vejo, esse espaço, como uma ação de mudança. Albert Ainsten tem razão, quando fala que a mente que se abre para uma nova ideia nunca será a mesma e observo que nem tão pouco o mundo será o mesmo.

Parbéns, amigo Jerry pela iniciativa.

Maria do Socorro Costa