1 OUTRO OLHAR

Seja bem vindo ao meu espaço democrático onde não há censura, aqui não quero criar ideologias e nem doutrinas de vida e sim, expressar a minha opinião sobre aquilo que me causa inquietação. Pode ser que o meu OUTRO OLHAR não esteja na mesma direção do seu, isso não me incomoda, pelo contrário prova que cada um é pautado nas suas experiências e têm sua forma de pensar e analisar.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

PAC: PROGRAMA DE ABANDONO COM A COMUNIDADE CARENTE EM IMPERATRIZ.

fotos ilustrativas

O prefeito reeleito de Imperatriz Sebastião Madeira (PSDB) juntamente com seu secretário Municipal de Infraestrutura, Roberto Alencar podem buscar no Aurélio todas as palavras para explicar o caso das casas que foram construídas no Residencial Recanto e nunca concluídas e nem entregue a população ao longo de três anos.

Mas a população que assisti tudo sem ter para onde recorrer ou quem possa representá-la de fato têm as palavras que não constam no vocabulário do prefeito e de seu secretário: falta de respeito, irresponsabilidade, descaso e incompetência administrativa.

O problema já virou caso de polícia não para solucionar, mas para impedir invasão no residencial Recanto Universitário. Por diversas vezes os  moradores tentaram invadir as casas construídas pela prefeitura, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC do governo federal.

Para intimidar qualquer ação pública, a única iniciativa da prefeitura, até agora, foi começar a fazer a limpeza da área. Pelo tamanho da área verde e pela altura do mato, é possível ter uma noção de que há muito tempo, o local não recebe qualquer serviço de manutenção, já que as 400 casas construídas no Recanto Universitário, na Vila Fiquene, nunca foram entregues.

Enquanto o prefeito Sebastião Madeira e seu secretário discutem de quem é a culpa pelo descaso, famílias que foram selecionadas vivem em áreas de risco em casas de paita, a margem do Riacho que passa pelo bairro Parque Amazonas arriscando a vida, sem saneamento básico e sendo vizinhos do esgoto que corre a céu aberto.

O período de chuva que se aproxima é um tormento para as famílias, uma vez que o riacho transborda. Marlene Barbosa dona de casa e selecionada falou com um olhar triste e sem esperança a uma reportagem de TV que quando chove passa a noite em pé com medo de as águas invadirem  a casa e levar o que já é pouco.

É constrangedor para um cidadão consciente ver esta realidade que acontece aqui no Maranhão. As casas construídas são o retrato do abandono pleno.  Há mais de três anos que os  recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foram usados com um propósito que não chegou a ser cumprido.

Todos os milhões que vieram do Governo Federal pode virá ruínas por que o Recanto do Universitário já começa a dar sinal de desgaste com ruas completamente alagadas, rachaduras nas paredes, telhado arrancado, portas arrombadas e objetos saqueados que revelam o abandono do poder público.

O ministério público chegou a fiscalizar o andamento das obras. Na época, o secretário de infraestrutura garantiu que até o fim do ano as famílias cadastradas já estariam residindo no local. Passaram-se mais de três anos e as casas continuam abandonadas. 

A única responda que se tentem do senhor Sebastião Madeira, prefeito reeleito e o seu secretário é o silêncio, dizer o quê?

Ninguém consegue apontar uma saída. Aos homens que foi outorgado o direito de representar o povo,  respeitando as necessidades básicas entre elas moradia o que se vê é isto: casas não entregue e os selecionados morando quase dentro do esgoto. Talvez agora com a exposição mediática do descaso, haverá uma resposta só para justificar o abandono e  renovar a esperança de entrega das casas para os próximos quatro  anos e quem sabe sirva de instrumento para próximas eleições por que é assim que se faz política neste país. 

Nenhum comentário: