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fotos ilustrativas |
O prefeito reeleito de Imperatriz Sebastião Madeira (PSDB) juntamente com
seu secretário Municipal
de Infraestrutura, Roberto Alencar podem buscar no Aurélio todas as palavras
para explicar o caso das casas que foram construídas no Residencial Recanto e
nunca concluídas e nem entregue a população ao longo de três anos.
Mas a população que assisti tudo sem
ter para onde recorrer ou quem possa representá-la de fato têm as palavras que
não constam no vocabulário do prefeito e de seu secretário: falta de respeito,
irresponsabilidade, descaso e incompetência administrativa.
O problema já virou caso
de polícia não para solucionar, mas para impedir invasão no residencial Recanto
Universitário. Por
diversas vezes os moradores tentaram
invadir as casas construídas pela prefeitura, com recursos do Programa de Aceleração
do Crescimento - PAC do governo federal.
Para intimidar qualquer ação pública, a única
iniciativa da prefeitura, até agora, foi começar a fazer a limpeza da área.
Pelo tamanho da área verde e pela altura do mato, é possível ter uma noção de
que há muito tempo, o local não recebe qualquer serviço de manutenção, já que
as 400 casas construídas no Recanto Universitário, na Vila Fiquene, nunca foram
entregues.
Enquanto o prefeito
Sebastião Madeira e seu secretário discutem de quem é a culpa pelo descaso,
famílias que foram selecionadas vivem em áreas de risco em casas de paita, a
margem do Riacho que passa pelo bairro Parque Amazonas arriscando a vida, sem
saneamento básico e sendo vizinhos do esgoto que corre a céu aberto.
O período de chuva que se
aproxima é um tormento para as famílias, uma vez que o riacho transborda.
Marlene Barbosa dona de casa e selecionada falou com um olhar triste e sem
esperança a uma reportagem de TV que quando chove passa a noite em pé com medo de
as águas invadirem a casa e levar o que já
é pouco.
É constrangedor para um
cidadão consciente ver esta realidade que acontece aqui no Maranhão. As casas
construídas são o retrato do abandono pleno.
Há mais de três anos que os recursos do Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC) foram usados com um propósito que não chegou a ser cumprido.
Todos os milhões que vieram do Governo Federal pode
virá ruínas por que o Recanto do Universitário já começa a dar sinal de desgaste
com ruas completamente alagadas, rachaduras nas paredes, telhado arrancado,
portas arrombadas e objetos saqueados que revelam o abandono do poder público.
O ministério
público chegou a fiscalizar o andamento das obras. Na época, o
secretário de infraestrutura garantiu que até o fim do ano as famílias
cadastradas já estariam residindo no local. Passaram-se mais de três anos e as
casas continuam abandonadas.
A única responda que se tentem do senhor Sebastião
Madeira, prefeito reeleito e o seu secretário é o silêncio, dizer o quê?
Ninguém consegue apontar uma saída. Aos homens que
foi outorgado o direito de representar o povo, respeitando as necessidades
básicas entre elas moradia o que se vê é isto: casas não entregue e os
selecionados morando quase dentro do esgoto. Talvez agora com a exposição mediática
do descaso, haverá uma resposta só para justificar o abandono e renovar a esperança de entrega das casas para
os próximos quatro anos e quem sabe sirva
de instrumento para próximas eleições por que é assim que se faz política neste
país.
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