1 OUTRO OLHAR

Seja bem vindo ao meu espaço democrático onde não há censura, aqui não quero criar ideologias e nem doutrinas de vida e sim, expressar a minha opinião sobre aquilo que me causa inquietação. Pode ser que o meu OUTRO OLHAR não esteja na mesma direção do seu, isso não me incomoda, pelo contrário prova que cada um é pautado nas suas experiências e têm sua forma de pensar e analisar.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

O Espigão costeiro alerta perigo.


Este período de férias escolares e de grande fluxo de turísticas na cidade quaternária do Brasil um novo ponto turístico veem sendo visitado como nunca. O Espigão Costeiro que, segundo o Engenheiro Químico Manoel Bordalo não trará qualquer benefício para o ecossistema da ilha e muito menos evitar o mau cheiro da Lagoa da Jansen. Esse Espigão é uma obra que cumpre apenas um grande objetivo que é favorecer o porto da Vale e só, afirma Bordalo. No último sábado dia 7, centenas de pessoas aproveitaram o fim do dia para ir ao Espigão e admirar acima de tudo o pôr do sol.

Agora por trás de toda beleza alguns perigos se escondem entre as pedras e o movimento do vento a visível falta de segurança da área, onde as redes de proteção colocadas ao longo de toda a lateral do espigão, para evitar que as pessoas chegassem muito perto da margem, foram parcialmente destruídas. Em alguns pontos do espigão, a tela de proteção já não mais existe por causa dos fortes ventos que sopram durante todo o dia na região.

O sinal de alerta para o risco de acidentes no local é uma simples placa do Grupamento de Bombeiros Marítimos (GBMAR). Muitos turistas e visitantes na euforia do novo ignoram o perigo latente chegam atraídos pela paisagens principalmente do pôr do sol acabam chegando mais perto das margens, onde já não existe mais isolamento. Outras pessoas arriscam-se descendo até a beira do mar para pescar em trechos mais profundos.

Não podemos esquecer-nos da tragédia que selou a inauguração do Espigão no ano passado. No dia 13 de setembro, o funcionário público José Ribamar Oliveira Filho, de 52 anos, morreu após ser esmagado por uma pedra de aproximadamente uma tonelada. Ele estava pescando à beira do espigão quando acidentalmente escorregou e ao cair, foi atingido por uma pedra, que rolou, decepando um dos seus braços e esmagando a sua cabeça. Outro acidente havia sido registrado no dia 7 de setembro no mesmo local. Uma criança de 12 anos, que estava na companhia de vizinhos, caminhando sobre a estrutura da obra, caiu no mar e por muito pouco não morreu afogada, arrastada pela forte correnteza. O menino foi salvo por homens do Grupo Tático Aéreo (GTA), que sobrevoavam o local em um helicóptero e atenderam ao pedido de socorro das pessoas que estavam no local.

Assim como não podemos expor pessoas inocentes ao perigo bem transparente que roda o Espigão Costeiro da Ponta D’Areia. Faço um questionamento. Onde está o poder público e às autoridades com tanto perigo que pode acidentar crianças que frequentam o espaço aproveitando as férias e corromper a imagem da cidade no auge dos seus 400? O Espigão foi feito para, além dos interesses privados econômicos, atraírem turistas e a população para momentos de distração e êxtase com a beleza do local e isto precisa ser respeitado nem mesmo que seja necessário proibir a visita até termos uma segurança que garanta o direito de ir e vir. “Com vida”.

Nenhum comentário: