“Adeus ano velho, chegou ano novo tudo se realize no ano que vai nascendo muito dinheiro no bolso saúde pra dar e vender”..; esta canção já foi muito cantada principalmente pelos nossos pais em épocas passadas. Ainda hoje se canta, mas de forma bem tímida agora as verdades sociais desta canção nunca estiveram tão presente quanto agora na nossa contemporaneidade. 2010 pede as contas com muitos saldos devedores e um déficit gigantesco como todos os outros anos.
“Adeus ano velho” é só força de expressão, a troca dos dois últimos dígitos não vai alterar em nada, a utopia que “chegou ano novo tudo se realize no ano que vai nascendo” desaparece logo no primeiro dia útil. Agora há um paradoxo na colocação “muito dinheiro no bolso”, mentira em “saúde pra dar” e verdade na expressão “vender”. Muito dinheiro no bolso existe no imaginário dos apostadores da Mega da Virada e na realidade dos nossos políticos, senhores exploradores do capitalismo e copistas de plantão. No bolso do povo há muitas contas a pagar e para garante uma boa saúde realmente é preciso comprar dos que vendem através dos planos de saúde que cobram até o último suspiro.
Politicamente 2011, começa fantasiado com uma nova administração política no cenário nacional são novos parlamentares, governadores, secretários e ministros que irão herdar as velhas práticas no ano novo, então já sabemos o que pode ser novidades: novos impostos, novos corruptos, novos rombos e outras tantas coisas que a herança política maldita deste país pode gerar. Ser cético é uma forma de sobrevivência para quem já ouviu promessas e mais promessas tanto dos velhos quantos dos novos políticos por que há uma lógica no congresso nacional e nas assembléias legislativas do Brasil manter os esquemas, o jogo de interesse com o mesmo objetivo das gestões passadas e antepassadas beneficiar a si mesmo.
2011 só será diferente se a vontade de ser for individual indo na controvérsia do sistema seguindo uma linha horizontal na essência daquilo que diz a compositora Elisa Lucinda “Só de Sacanagem” interpretada por Ana Carolina. Por que o coração do brasileiro vivi aos pulos! Vendo sua esperança sendo colocada à prova com tudo isso que está aí no ar: malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do nosso dinheiro que reservamos duramente pra educar os meninos mais pobres que nós, pra cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais.
Esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade. Quantas vezes a nossa esperança de um Brasil melhor vai esperar no cais? É certo que tempos difíceis existem pra aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Para mudar esta rota é preciso foca a luz simples, regada ao conselho de nosso pais e os justos que os precederam: " - Não roubarás!"" - Devolva o lápis do coleguinha!" " - Esse apontador não é seu, minha filha!"Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe que temos que ver e escutar. Até habeas-corpus preventivo.
Pois bem, se mexeram com a velha e fiel fé do povo sofrido, então agora eu vamos sacanear na nossa individualidade: mais honesta ainda vamos ficar. Só de sacanagem!
Dirão: “ Deixa de ser bobo, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba.”
E podemos dizer: ”- Não importa! Será esse o nosso carnaval. Confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos. Vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau.” Dirão:" - É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal”.E eu direi:” - Não admito! Minha esperança é imortal!”E eu repito, ouviram?IMORTAL!!! Sei que o discurso pode ser uma falácia, mas vai depende do querer fazer e que não dá pra mudar o começo, mas, se a gente quiser, vai dar pra mudar o final.
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