
Após 25 anos da Nova República brasileira a consolidação da democracia e cada vez mais visível e o pais avança, mesmo que de forma lenta mais já conquistamos muitas coisas. O Brasil tem vivido o seu mais longo período de normalidade democrática em toda a história do país. Em 1982, o país passou por uma grande mudança política com as eleições gerais e as eleições para governadores, quando houve uma ampla vitória da oposição ao regime militar. Em 1989, o Brasil teve as primeiras eleições diretas para a presidência da República. Em 1992, após longa mobilização de massa, houve o impeachment, por meio democráticos, e a saída do presidente em exercício, Fernando Collor. Assumiu o vice Itamar Franco que passou o bastão, em 1994, para o presidente Fernando Henrique Cardoso, que foi reeleito e ficaram 08 anos no cargo. Em 2002, o Brasil elegeu um retirante nordestino e líder operário que foi reeleito nas eleições seguintes, Luiz Inácio Lula da Silva com 8 anos no poder e passar a presidência para a primeira mulher eleita a presidente no país.
O atual período democrático caminha para ser o mais longo e, principalmente, o mais profundo em termos de extensão dos direitos de cidadania. A esperança de vida ao nascer passou dos 70 anos, o analfabetismo entre a população em idade escolar é muito baixa e os índices de pobreza tem se reduzido. Mais de dois terços da população participam do processo eleitoral. Embora ainda falte muito para o Brasil ser considerado um país desenvolvido, tem havido progresso e melhoras constantes, mesmo que em um ritmo mais lento do que o desejado.

O presidente Lula pensando na concretização de diversas conquistas no seu governo e na possivel voltar em 2014 indicou entre tantos politicos petistas de renome uma mulher e a verdade é que grande parte do eleitorado votou em Dilma porque acham que o governo Lula foi um sucesso. Esse é um motivo. Outra razão é manter o status quo socioeconômico alcançado. Mais de 20 milhões de pessoas deixaram a pobreza. Essas pessoas querem manter o novo status que alcançaram. O paradoxo desta questãoé que poucos brasileiros sabem sobre Dilma. Sabe-se que ela integrou organizações de combate à ditadura como a Colina e a VAR-Palmares no final dos anos 60 e início dos anos 70, até ser presa e suportar, por mais de 20 dias, a tortura física. Quando deixou a prisão, no final de 1972, abandonou a luta armada. Sabe-se também que ela enfrentou um câncer linfático em 2009, quando já era apontada como candidata do PT à Presidência. Dilma chegou ao partido em 2001, quando era secretária de Minas e Energia do Rio Grande do Sul. O mesmo cargo ela ocupou no governo Lula a partir de 2002. Com o escândalo do Mensalão, em 2005, e a consequente queda do então chefe da Casa Civil José Dirceu, Dilma passou a ocupar a pasta e logo se tornou a pessoa de confiança de Lula.
Como Dilma é uma petista recente, há dúvidas sobre a relação que ela terá com o PT, um partido de forte estrutura interna, durante o próximo governo. Dilma não terá a mesma força de Lula para impor suas ideias ao PT. Lula sempre foi maior do que o PT, e tem gente achando que o PT terá mais influência no governo Dilma do que no governo Lula." Dilma terá vários desafios pela frente. Apesar dos avanços na área social, ainda há muitos brasileiros vivendo na pobreza. O sistema público de saúde continua sendo precário, e as melhorias na qualidade da educação básica avançam a passos lentos. Outro desafio urgente é a infraestrutura deficitária, principalmente de estradas, portos e aeroportos. O Brasil vai receber a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016 e isso vai demandar rápidas e grandes mudanças na área de infraestrutura. Ao contrário de Lula, D
ilma não é dona de uma personalidade carismática, e é frequentemente apontada como durona e incisiva. Isso pode influenciar a imagem que os brasileiros terão da presidente passados os primeiros meses de governo e, como opina o analista politico Fatheuer, também a imagem do Brasil no exterior. "Lula não é só um político, ele é uma espécie de superstar da política. Ele tem um apelo mundial e torna o Brasil conhecido no mundo. Esse não será um ponto forte de Dilma", diz o analista. São tantos percalços a enfrentar mas de um coisa sabemos no primeiro momento: “Deu certo presidente”, vejamos nos próximos passos.

Um comentário:
Jerry, eu vim ler o seu blog. Já gostei do nome " 1outro olhar" parece assim uma coisa, misteriosa. Muito bom, excelente.Gostei mesmo. Mas, estou aqui também para lhe convidar a visitar o meu blog e se possivel seguirmos juntos por eles Estarei esperando vc, lá
Abrass.
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