1 OUTRO OLHAR

Seja bem vindo ao meu espaço democrático onde não há censura, aqui não quero criar ideologias e nem doutrinas de vida e sim, expressar a minha opinião sobre aquilo que me causa inquietação. Pode ser que o meu OUTRO OLHAR não esteja na mesma direção do seu, isso não me incomoda, pelo contrário prova que cada um é pautado nas suas experiências e têm sua forma de pensar e analisar.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

OUÇA COM MODERAÇÃO OU SERÁS DE UMA GERAÇÃO DE SURDOS.


Há um tempo venho percebendo como a onda do fone de ouvido (celular com rádio, mp3, mp4, MP7 Players e outros que virão) tem invadido o nosso cotidiano, que as vezes estamos tão longe e ligados a um ritmo, um acorde, um solo de guitarra, um som de bateria que esquecemos de notar o mundo ao redor. Entramos e saímos sem sentir o ambiente. No coletivo público, nas paradas, nas escolas em todo lugar e bem perceptivo essa onda sonora que atravessa o silêncio de cada usuário e estabelece um dialogo solitário e individual. O avanço da tecnologia é fantástico e fabuloso ainda mais com os preços, que caíram vertiginosamente, walkman dos seus avós, disk-man dos seus pais para nossa geração são palavras completamente desconhecidas e estranhas. Esse crescimento tecnológico que deixa o mundo aos nossos pés também causa preocupação principalmente para uma geração intensa, com sede do novo que paga qualquer preço pra ir até o fim.
Hoje praticamente se não tivemos um mp3 ou algo similar é sinomino de arcaísmo e fora de moda, do momento, da onda. Isso não significa que ter um pendrive, celular de ponta ou um belo mp4 ou mp7 seja errado e nem ouvir uma bela coletânea musical através desses meios seja agressivo. A agressividade e um pecado estar no uso abusivo. Por trás de um inocente aparelho se esconde um perigo real que pode afetar a saúde auditiva dos usuários em excesso. Ouvir música alta com fones de ouvido durante mais de 90 minutos por dia pode prejudicar a audição, de acordo com um novo estudo publicado nos Estados Unidos. Quem que costuma ouvir música a um volume de 80 por cento da capacidade do player, faixa considerada como alta, devem utilizar o aparelho por menos de 90 minutos por dia sob risco de prejudicarem a audição. Segundo pesquisa médica as maiores vitimas nos consultórios são jovens que reclamam de zumbidos nos ouvidos.
Outro agravante foi descoberto pelo médico norte americano Fligor, um audiologista do Hospital Infantil de Boston e da Faculdade de Medicina de Harvard, disse que pessoas que constantemente ouvem a altos níveis não percebem que a perda de audição que pode demorar até 10 anos para aparecer. Disse ele: "Me preocupo com o adolescente que terá 23, 24, 25 anos e tem uma perda considerável de audição induzida por barulho e que terá outros 60 e tantos anos para viver com uma audição que tende a só ficar pior.
Os usuários intensos dessa tecnologia “boa” escutam suas adrenalizantes musicas acima de 80 decibéis lesando células da orelha conhecida com cóclea. A parte do ouvido afetada pelo ruído são as 15 mil células ciliadas externas (CCE) da cóclea e com o passar do tempo é irreversível. Os fones, por sua vez injetam as ondas diretamente no canal auditivo, á plena potencia. Um sintoma de que algo não vai bem com seus ouvidos (além de zumbidos) é a dificuldade de se entender o que as pessoas falam, ou não ficar satisfeito com o volume de uma música mesmo já estando em um volume alto. Se alguém ouve perfeitamente o bumbo da bateria, mas acha que o som dos pratos está meio abafado, isso pode ser um indício de perda de sensibilidade.
As empresas fabricantes dessa diversão não têm em sua pauta de reunião nenhuma preocupação com os prejuízos causado aos consumidores exagerados, talvez, daqui a 10 anos quando as pesquisas sociais e médicas começarem a descobrir uma geração de surdos e ai sim perceberão que já não há que possa ouvi-los em suas promoções e convites para adquire seus produtos. Vale uma sugestão tanto para as fabricantes quanto para o “usuário intenso”. Aos produtores sugiro uma nova frase visível em suas belas embalagens “ OUÇA COM MODERAÇÃO” e ao consumidor que leia e escute a advertência enquanto pode.

5 comentários:

Anônimo disse...

Outro dia ouvi uma reportagem a esse respeito e levei um susto com os resultados das pesquisas é de assustar msm, gosto muito de ouvir músicas e sou usuária desses aperelhos contantemente, legal Jerry adorei a dica, VALEU!!!!!!!

Anônimo disse...

Muito interessante esse documentário q sirva de alerta aos jovens q não deixam de lado seus aparelhos eletronicos do tipo mp4 e outros. Vale resaltar q a audição ela é irreversível uma vez danificada o único tratamento é o uso de aparelho auditivo.
Cuide-se!!!

Neemyas Kerr disse...

Graças a Deus tenho procurado ao máximo moderar o volume desses utilitários.E outra o que mais me chamou atenção no post é a respeito do isolamento e individualização dos indivíduos sem que percebam, você acha uma mulher linda sentando do meu lado no ônibus eu vou ficar escutando fone de ouvido....never...eu vou é trocar informações úteis para a minha formação se é que me entendem..........kkkkkkkkkkk.........
Mas agora sério.....toda vez que escuto músicas no mp4 eu imediatamente corelaciono-as aos fatos e pessoas que me circundam naquele exato momento.Sempre faço isso....ás vezes ligo o aparelho e escuto sixpence, coldplay, radiohead e fico a observar a galera no terminal em plenas 22:45 todos os dias e fico ali olhando como é tão repetitiva a vida e dali eu tenho idéias de como eu posso ajudar essas pessoas....
É assim gente,sempre digo, a música pode ser um catalizador ou um retardador dos nossos momentos....sensibilizam seus cérebros e há uma liberação de dopamina....pronto você relaxa....dependendo da música é claro porque se for do tipo: quem vai querer a minha.............piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

Unknown disse...

É Jerry, realmente,os jovens hoje perderam a prudência. Vamos ouvir um mp3 e tal? Vamos, mas vamos com moderação. É esta a palavra que falta no dicionário dos Jovens, Prudência!!!
Cuidado, a audição está ameaçada....
Abraços Jacelena Dourado

Anônimo disse...

E o pior, Jerry, é que é um mal silencioso (paradoxalmente barulhento). De fato, é um investimento a longo prazo que, com certeza, terá um retorno: surdez!! Nós pouco pensamos no futuro. Queremos curtir tudo agora, sem nos preocuparmos com as consequências. Como diz Toquinho em sua "Aquarela" o futuro é uma astronave...Aí o futuro é rir ou chorar!